woo!ah! está de volta, e desta vez elas parecem ter encontrado o que faltava no grupo. [REVIEW]

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Está de volta o woo!ah!, queridinho nugu que de vez em quando aparece pra fazer uma graça com músicas que são bem boas até o refrão, onde as coisas simplesmente param de funcionar. Bad Girl e Purple sofrem e muito com isso, nunca atingindo todo seu potencial por conta de mínimos detalhes. Ou seja, o woo!ah! é um grupo com intenções muito boas, mas tudo acaba sendo mal direcionado e elas se perdem no conceito, isto está mais do que evidente na péssima Bad Girl, onde a mensagem da letra (Ela é uma garota única, uma bad girl!) nunca é minimamente acreditável porque os deliveries estão muito mais pra garota inofensiva do que qualquer coisa.

Será que com Catch the Stars, um conceito aparentemente mais leve (Perfeito para o woo!ah!), as peças se encaixarão? Será que elas finalmente terão um comeback onde a música combina com a identidade e as qualidades do grupo?

Confira o M/V

Impossível estas meninas já terem tentado me convencer que elas são “bad girls’ num comeback anterior, isso aqui é exatamente o que o woo!ah! deveria estar fazendo desde seu debut; é fofo, inofensivo e despretensioso, digo isso da melhor maneira possível. Não tem nada mindblowing aqui, mas é tudo tão competente que é impossível não se apaixonar por pelo menos algum elemento da música.

O espírito amor adolescente está por todo lugar nessa música, o que casa perfeitamente com o conceito colegial, entregando uma música muito fofa em todos os sentidos. A produção é maravilhosa, a música acelera e desacelera constantemente, mas nunca deixa de ser interessante, cada verso tem seu charme e os vocais merecem uma comparação com o TWICE quando estava em seus melhores dias, desde a variação vocal e melódica de verso para verso – que em nenhum momento permite que Catch the Stars fique entediante – aos perfeitos adlibs que soam essenciais, o Woo!ah! opera em outro nível, acertando em cheio e entregando o que deve ser o potencial máximo de um nugu no cute.

Finalmente, o grupo faz o que sempre quis: Elas inserem personalidade em algo já familiar, mas Catch the Stars também vem com aquela vibe nostálgica que é díficil ver hoje em dia de forma bem feita. E que refrão, hein? A música inteira é um grande throwback, mas o drop instrumental do pré-refrão para o refrão é especial, é como se Unnatural do WJSN fosse readaptado para servir as meninas Woo!Ah!. Uma grata surpresa.

Sobre o M/V, uma palavra define: Perfeição. Sério, combina perfeitamente com a temática da música e é muito inventivo, divertido e refrescante. Que as nossas astronautas colegiais continuem assim.

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